quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Deixa eu ver se explico

É como ano novo todo dia. Contagem regressiva e frio na barriga - que tudo se realize no ano que vai nascer. E olha que era julho.
É também como chuva de verão às cinco da tarde, pós praia, cheiro de asfalto molhado ou todos esses outros clichês: vento na cara, mergulho no mar, rir de chorar, abraço apertado.
É gostoso que nem cheiro de alho frito, que nem estourar plástico bolha, comer massa de bolo cru, massagem no pé, caneta bic novinha, perder dois quilos.
E é inacreditável. Como voltar da Barra sem trânsito, ou conseguir ingressos para o show do Arctic Monkeys, ser atendido pela NET no primeiro telefonema, achar cadeira na praia num domingo, achar cinquenta reais no bolso da calça. Como achar a pessoa certa na hora certa.

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